sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Um pouquinho sobre o meu novo lar, Califórnia

Salve, pessoal. Quem acompanha o blog sabe que o Marcel e eu iremos para a California. Logo, inevitável que eu fale um pouco sobre esse estado, que certamente ficará na minha memória para sempre.
A California é um dos estados mais importantes dos Estados Unidos, senão o mais importante. É o mais populoso do país, com mais de 33 milhões de habitantes, e o 3º maior em extensão territorial, atrás apenas do Alaska e do Texas, respectivamente. Com um PIB (produto interno bruto - soma de todas as riquezas produzidos em um ano) de US$ 1,8 trilhões, a Califórnia é o estado mais rico dos EUA. Se a California fosse um país, seria o 8º mais rico do mundo, imediatamente à frente do Brasil, que cairia para a nona colocação. É isso mesmo: o estado da Califórnia, sozinho, produz mais riquezas que todo o Brasil durante um ano. O governador do estado é o ator (e político, lógico) Arnold Schwarzenegger, que está atualmente em seu segundo mandato. Uma curiosidade: Schwarzenegger nasceu na Austria, mas é naturalizado americano. A Califórnia não elegia um governador nascido no exterior desde 1862, quando o irlandês John Downey governou foi eleito.

Sacramento, capital da Califórnia

A capital da Califórnia é a cidade de Sacramento, que possui aproximadamente 400 mil habitantes, com 1,8 milhão na região metropolitanta. Diferente do Brasil, onde via de regra a maior cidade do estado também é sua capital (acredito que SC seja a única exceção, por favor me lembrem se eu esqueci de outra), nos EUA isso não acontece. 4 das 20 maiores cidades do país estão na Califórnia. São elas:

LOS ANGELES
Centro de Los Angeles
Com uma população de quase 4 milhões de habitantes, Los Angeles é a maior cidade da Califórnia e a segunda maior dos EUA.  Famosa por abrigar Hollywood, a cidade é conhecida como a "capital mundial do entretenimento". Rivaliza com Nova York em relação ao número de celebridades que vivem na cidade, mas não há um número oficial em relação a isso. Los Angeles fica a 480 milhas de onde eu vou morar, ou 800 km, ou 8 horas de viagem (de carro).

SAN DIEGO
San Diego e a baia de mesmo nome
Aproximadamente 1,4 milhão de pessoas vivem em San Diego, o que a torna a 2ª maior cidade do estado e a 9ª maior do país. Uma curiosidade da cidade é que ela fica bem próxima à fronteira com o México. Alguns estudos colocam, inclusive, San Diego (EUA) e Tijuana (México) como parte da mesma região metropolitana. Campinas (Brasil) é uma cidade-irmã de San Diego. A cidade fica 600 milhas distantes de Truckee (onde eu vou morar), ou 1000 km, ou 10 horas de viagem.

SAN JOSÉ
Rua no centro de San José
3ª maior cidade da Califórnia e 10ª dos EUA, San José tem uma população de um milhão de habitantes. Está localizada dentro do Vale do Silício, zona que concentra empresas de tecnologia da informação como a Apple, o Google, o Yahoo, a Intel e várias outras. San José fica a 200 milhas da minha cidade, ou 320 km, ou 3 horas de viagem.

SAN FRANCISCO
Ponte Golden Gate em San Francisco
San Francisco é a 4ª maior cidade do estado e a 12ª do país, com mais de 800 mil habitantes. É onde fica a ponte Golden Gate (foto), bastante conhecida no mundo inteiro. É uma cidade conhecida por sua diversidade, tolerância e por sua riqueza (é a 18ª mais rica do mundo). Tal qual Rio Grande (te mete!), San Francisco também é uma península, localizada às margens do Oceano Pacífico e da baía de São Francisco. Fica a 190 milhas da minha cidade, ou 300 km, ou 3 horas de viagem.

CURIOSIDADES

Perceberam a influência do espanhol nas cidades da Califórnia? Acontece que o estado foi, anteriormente, uma parte do México. Além disso, a proximidade com o país latino influencia bastante nos hábitos e costumes do estado. Estimativas indicam que 60% da população da Califórnia não é americana. Percebem? O estado só tornou-se parte dos Estados Unidos em 1848. Uma outra curiosidade bem interessante é que o aborto é legalizado e pode ser feito sem custo algum. Vocês conseguem imaginar isso no Brasil?
Se eu esqueci de alguma coisa, por favor, comentem e me lembrem! ;)

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Eleições: por que eu voto Serra?

No próximo domingo, 31, os próximos 4 anos do Brasil serão decididos nas urnas. Certamente esse segundo turno - considerado o mais acirrado desde a redemocratização, em 1989 - teve altos e baixos para os dois lados da campanha. Sem dúvida o episódio mais lamentável foi a agressão sofrida pelos candidatos. José Serra foi atingido por um objeto (uma bolinha de papel, uma bobina de fita adesiva, não importa) enquanto fazia uma passeata no Rio de Janeiro. No dia seguinte, aqui em Curitiba, Dilma Rousseff foi alvo de balões d'água, que felizmente não acertaram a candidata. Episódios lamentáveis que não fazem jus a nossa democracia, que é a quarta maior do mundo.
Deixando o murmúrio de lado, gostaria de expor aqui os motivos que me levam a votar no candidato da oposição. Lula adora esbravejar por aí que ele recebeu um governo estagnado, sem plano de desenvolvimento e endividado do PSDB. Isso é meia verdade. Parece que o presidente esqueceu a quem se deve a introdução da atual política monetária, que proporcionou a estabilidade econômica e o controle da inflação e que hoje, 15 anos depois do início do plano real, nos faz desfrutar de financiamentos a longo prazo, maior acesso ao crédito e mesmo a queda da taxa de juros -embora ainda seja a mais alta do mundo (quando considerada a taxa real). Aliás, aqui já temos uma vantagem para os tucanos: FHC recebeu o governo com uma taxa de 54,51% e, nos 8 anos de mandato, reduziu para 19,10%. Uma queda de 35 pontos, mais ou menos. O governo do PT, que recebeu com a taxa em 19,10%, reduziu para 10,44%, arredondando a favor da situação, uma queda de 9 pontos percentuais.
O plano de desenvolvimento também existia no governo do saudoso Fernando Henrique Cardoso. Por exemplo, com o fim do monopólio na extração de Petroléo, a Petrobras - que, diga-se de passagem, nunca sofreu risco de privatização - triplicou a produção. A Lei de Responsabilidade Fiscal, que impede que estados e municípios se endividem a fim de fazer obras faraônicas, deixando a conta para os sucessores, também é do governo tucano.

PRIVATIZAÇÕES
Acho que faltou, nessa campanha do Serra, um afinco maior em defesa das privatizações, todas benéficas para a população. No caso da Telebrás, por exemplo, eu lembro da minha vó indo até a casa da vizinha para usar o telefone porque era muito caro ter um em casa. Aliás, quem tinha telefone precisava declarar no imposto de renda! Hoje isso parece absurdo, não é? É amigo. A privatização da Telebrás trouxe para o Brasil a 5ª posição mundial em número de linhas telefônicas: em 2009, eram quase 192 milhões, entre fixas e celulares. O caso mais discutido é o da Vale, que também foi benéfico para o Brasil. Infelizmente não encontrei números de 2010, mas tenho números de 2006 para compararmos, publicados no jornal O Estado de S. Paulo:
  • Em 1997, a Vale, então controlada pelo governo, pagou para a União US$ 110 milhões em impostos e dividendos. Em 2006, esse valor foi de US$ 2,6 bilhões. 23 vezes mais;
  • A Vale estatal tinha 11 mil empregados. A Vale privada tinha, em 2006, 56 mil;
  • A produção mais que dobrou: passou de 100 milhões de toneladas para 250 milhões;
  • Por fim, em 54 anos como estatal, a Vale investiu US$ 24 bilhões. Em seis anos como privada, foram US$ 45 bi.
Eu não tenho dúvidas que de o Estado não atingiria esses valores, simplesmente porque o Estado não é um bom administrador. Não precisamos pesquisar para isso, basta irmos a qualquer repartição pública. Mesmo eu, que estagiei em uma, sei como é. Temos, também, o caso da Embraer, que hoje, após a privatização, é a terceira maior fabricante de aviões do mundo, e fala de igual para igual com a Boeing e a Airbus, levando o nome do Brasil ao mundo inteiro.
É fato, sim, que o FHC entregou o governo com um empréstimo do FMI em andamento. Esse empréstimo, feito em 2002, foi efetuado com a autorização do presidente-eleito, o Lula, e 80% dos recursos foram liberados apenas em 2003, para que o governo do PT tivesse como caminhar no primeiro ano. O mercado tremeu quando o Lula foi eleito, e isso não é culpa do FHC. O fato é que um governo petista é temido até hoje. Quando o Serra subiu nas pesquisas, as ações da Petrobras, por exemplo, subiram junto. Os analistas consideram o tucano um melhor administrador público, como pode ser lido aqui.

EDUCAÇÃO
O governo do PSDB também mudou a cara da educação no nosso país. Foi o presidente Fernando Henrique quem colocou 97% das crianças de sete aos quatorze anos na escola através do programa Toda Criança na Escola. O bolsa-escola (que mais tarde, junto com o vale-gás e outros programas criados no governo FHC, se tornaria o bolsa-família) cobria, à época, 5 milhões de famílias. 

AUMENTO DA QUALIDADE DE VIDA DA POPULAÇÃO
Lula grita aos quatro ventos que foi o governo que mais tirou gente da pobreza. Bem, isso é verdade, mas também é verdade que se deve a uma série de iniciativas implementadas pela gestão tucana. A redução de pobreza, embora mais acentuada no governo atual, também aconteceu no anterior, passando de 35 para 28% da população. Além disso, no governo FHC o aumento real do salário mínimo foi de 47%, praticamente os mesmos 49% aumentados no governo Lula. Indo um pouco mais além, foi a gestão anterior que colocou o SUS em prática, dando atendimento médico gratuito para toda a população. Ainda na saúde, o programa de combate à AIDS foi reconhecido com um dos melhores do mundo também no governo tucano.

ECONOMIA
Agora a parte que eu mais gosto: economia. A dívida interna saltou de R$ 650 bilhões no governo FHC para R$ 1,2 trilhões. O PT já fez mais de 100 mil nomeações (empregos em estatais sem concurso público), sem contar os 60 mil nomeados para cargos de confiança, em todas as esferas. Os gastos com pessoal, na máquina pública, cresceram mais de 70% no atual governo. Enquanto isso há uma luta para dar aumento aos aposentados e pensionistas.

Para finalizar, vou resumir os motivos que me levam a votar no Serra: espero dele um governo enxuto, com vários cortes de gastos (principalmente com pessoal) e manunteção de investimentos, aumento real do salário mínimo e o crescimento sustentável do Brasil, a taxas acima de 5% ao ano. Aliás, a revista britância The Economist concorda comigo, como podemos ver aqui. A publicação diz que o Serra é o único capaz de cortar a crescente folha de pagamento do governo. É hora de parar de esbanjar, precisamos pensar no futuro. Eu não quero, nos próximos anos, pagar uma conta astronômica dessa política lulista. Portanto, no próximo domingo, pense, reflita e decida pelo melhor.

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Agora é oficial: chegou a oferta de emprego

Pois é, pessoal. Finalmente, 20 dias depois da feira de empregos em Porto Alegre, a minha oferta de emprego chegou. Antes, falando um pouquinho da feira, ela foi bem tranquila, conhecemos bastante gente legal que até então só mantinhamos contatos pela internet. Abaixo um vídeo que fizemos lá, para que eu não fique explicando tudo duas vezes:


Nós havíamos nos inscrito para uma vaga de "housekeeper" (desculpem usar inglês aqui, mas não sei se a tradução como "camareiro" serve) em um resort em Big Sky, no estado de Montana. O representante da empresa americana que faz a intermediação aluno Egali x Empregador falou que nosso inglês era bom para querer uma vaga como essa, ele indicou que nós procurássemos algo que trabalhasse com vendas para treinar melhor o nosso inglês. Como nós queremos algo no frio, mantivemos nossa opção. Entretanto não a conseguimos. Um problema com o resort fez com que ele cancelasse as vagas para a Egali. Mas nós recebemos uma tão boa quanto: vamos trabalhar num resort de ski chamado Sugar Bowl, em Norden, na região de Lake Tahoe, na Califórnia! E como uma imagem vale mais que mil palavras, deixo para vocês algumas fotos da região que será meu lar nos próximos meses.


Sugar Bowl, onde eu irei trabalhar
Lindo, não?
Com o lago Tahoe ao fundo

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Diário de intercambista - Episódio 1

Olá pessoal! Então, o Marcel e eu estamos, também, fazendo um diário de intercambista em vídeo. O primeiro episódio já está publicado e o segundo está em fase de edição e tal, mas também já está gravado. O link do nosso canal é www.youtube.com/doisgurismochileiros, por favor acessem e se inscrevam!
Abaixo, nosso primeiro vídeo:

domingo, 17 de outubro de 2010

Brasil, uma nação pacífica?

Todo terceiro domingo do mês o culto da Igreja Quadrangular é dedicado à missões. Nem mesmo as ofertas ficam na igreja; elas são enviadas para a secretaria de missões, que mantém os pregadores nos mais diversos lugares do planeta. E nesse tipo de culto sempre há um tema, que é um país escolhido para receber as orações durante esse domingo. Hoje, o país escolhido foi o Paraguai. A reunião estava normal, apresentações sobre o país, as coisas todas, até que, durante uma canção, um pastor começa a contar um pouco da história do Paraguai. Todo mundo que já foi lá sabe que o povo não é, de fato, dos mais bonitos (e aqui no Paraná é comum o pessoal ir a Ciudad del Este fazer compras, como nós fazemos com o Chuí aí no Rio Grande), e esse pastor iniciou falando isso: por que as pessoas do paraguai parecem tão sujas? Por que eles parecem tão pobres? Você sabia que o Brasil tem culpa nisso?
Os meus amigos mais próximos sabem o quão patriota eu sou. No momento em que ele falou isso, já me remexi na cadeira. Ele começou a contar a história da Guerra do Paraguai e repetir todo aquele discurso que ouvimos na escola, de que foi um ato covarde do Brasil e que estavamos sendo manipulados pela Inglaterra. A história, entretanto, vai além disso. Essa guerra aconteceu no final do século XIX. Naquela época, a Inglatera já estava se estabelecendo como potência econômica (já havia acontecido a Revolução Industrial por lá) e possuia, de fato, certa influência na América do Sul. A Alemanha, a fim de ampliar seu mercado, resolve financiar o desenvolvimento de uma nação do nosso continente - justamente o Paraguai - transferindo não só recursos como dinheiro em espécie. E o tal desenvolvimento estava acontecendo. O paraguai, que já era uma república (embora sob uma ditadura), era também um centro econômico, militar e cultural no continente, rivalizando até mesmo com os EUA. Trazendo para os nossos dias, o Paraguai era uma espécie de Suíça sul-americana, mas com um excelente exército. De fato, o medo inglês acerca da evolução paraguaia e, consequentemente, do crescimento alemão pode ter influenciado a guerra - lembremos que o Brasil, à época, já detinha uma dívida com a Inglaterra, contraída por um empréstimo feito para pagar indenização a Portugal pela independência - mas isso pode ter sido, apenas, a gota d'água.
O que me parece é que a guerra, na verdade, foi muito mais relacionada à uma questão de liderança e influência no continente. Um ano antes do início dos conflitos, o Império brasileiro enviou seu exército para acabar com uma guerra civil no Uruguai e devolver a paz ao pequeno país (perceba que é a mesma coisa que os EUA fazem hoje e que tanto criticamos). Enfim, tal intervenção teve êxito e o Brasil colocou um presidente colorado (partido uruguaio, não o time rsrs) no poder em Montevideo. O Paraguai tinha medo que o Império do Brasil e a Argentina, os dois maiores países da região, quisessem dominar os países menores. Além disso, o país queria garantir, via Uruguai, seu acesso ao oceano Atlântico.
Partindo disso, o presidente paraguaio - que já vinha adquirindo material bélico há muito tempo, meio que 'prevendo' um confronto armado -, e aqui a gente pode ver que o Brasil não é tão vilão como dizem por aí, ordena que seu exército invada o Mato Grosso. Ou seja, foi o próprio Paraguai quem iniciou a guerra que, cinco anos mais tarde, deixaria o país completamente devastado. Eles contavam com o apoio da Argentina, o que não aconteceu. Os hermanos vieram para o lado do Brasil e do Uruguai, formando a Tríplice Aliança.
Essa aliança foi mais política do que militar, o que já derruba a história do "três contra um é covardia". O Brasil enviou 200 mil soldados para a guerra, mais de 85% do contingente total dos aliados. Argentina e Uruguai, juntos, enviaram cerca de 35 mil, apenas. Ainda assim o Paraguai sustentou a guerra por cinco anos, o que deixa claro a potência que o país era. Mas não podemos ignorar que o Brasil só conseguiu enviar todos esses soldados em função do tamanho continental do nosso país. Historiadores estimam que o Brasil possuia 20 milhões de habitantes à época, enquanto o Paraguai tinha cerca de 500 mil. O Império enviou vários escravos para o conflito, e promoveu também uma campanha incentivando o alistamento militar. Daí surgiram os 'voluntários da pátria', expressão que dá nome a ruas em várias cidades do nosso país.
O saldo da guerra foi uma derrota épica para os adversários. O Paraguai perdeu 300 mil pessoas, entre soldados e civis. Além disso, 40% do território paraguaio foi anexado pelo Brasil e pela Argentina.
Que fique claro que eu não estou tentando justificar o conflito. Em uma guerra nunca há vencedores ou perdedores, apenas sobreviventes. Mas não podemos ser levianos ao afirmar que o Brasil foi o grande vilão da história, como o pastor que originou esse post gigantesco falou. Não sou a favor dos inúmeros genocídios feitos pelo exército brasileiro (matando, inclusive, crianças). Tampouco acredito que possamos justificar a devastação que causamos no Paraguai. Temos, sim, uma dívida para com os paraguaios, mas é uma dívida moral. Usando uma analogia, devemos ter vergonha se nosso pai, mesmo estando certo, agride outra pessoa em uma discussão de trânsito, porque sabemos que as coisas não se resolvem assim. Mas não dá para jogar toda a culpa do atual atraso paraguaio no Brasil. A guerra foi a culpada, e a culpa da guerra é de ambas as partes, provavelmente até mais paraguaia do que brasileira.

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Job fair

Olá pessoas! Saudades de vocês. Essa semana que passou foi bem alucinante. Fui para o Rio Grande do Sul na quinta passada. Sexta estive na FURG. Sábado foi a festa de aniversário do meu irmão, Vitor (7). Domingo foi a festa de aniversário do meu amigão, Giliard (21 - velho!). Segunda-feira fui para Pelotas. Fiquei um pouco com a minha mãe e à noite dormi no Marcel. Levantamos antes das 5h da manhã de terça para irmos a Porto Alegre participar da job fair. Ficamos lá o dia todo, chegamos em Pelotas quase à meia-noite. Quarta de manhã busquei o meu pôster e o da Cherlise para apresentarmos à tarde no Senalce, na FURG. Fiquei lá das 16h às 20h, praticamente. Fui para casa, arrumei as minhas malas, jantei, tomei banho e às 2h da manhã de quinta estava no ônibus indo para Porto Alegre. Às 9h embarquei no avião. Cheguei em Curitiba às 10h, mais ou menos, e peguei ônibus para casa. Está chovendo muito. Desci direto no supermercado, comprei algumas coisas para comer e vim pra cá. Agora estou fazendo esse post. É mole? HAHAHA
Sobre a job fair, posso dizer que ela foi incrível. Bem melhor que a encomenda. A feira começou com uma apresentação da Egali sobre o programa FREE e, depois, o representante da GEC (empresa que faz a intermediação entre a Egali e os empregadores) fez uma breve palestra sobre o programa, também, mas dessa vez sob o ponto de vista dos EUA. Almoçamos e, em seguida, o representante da GEC apresentou todas as ofertas disponíveis. Depois disso começaram as temidas entrevistas, feitas por ordem de matrícula. O Marcel e eu fomos o terceiro grupo a ser entrevistado. O entrevistador foi bem legal conosco, muito simpático. Conversou comigo sobre as letras (ele também é formado na área), elogiou nosso inglês, me chamou pra uma queda de braço, ele foi super simpático. O resultado, infelizmente, só na segunda-feira. Mas posso adiantar que o saldo geral é muito positivo. Acho que estamos com a vaga que queríamos!

Eu, Marcel, Thiago (coordenador do FREE), Jéssica e Roberta (ambas de Caxias do Sul)


Prometo tentar passar aqui com mais frequência. Se cuidem, pessoas!