quarta-feira, 30 de junho de 2010

Orgulho em ser brasileiro

Nem só em épocas de Copa do Mundo devemos sentir orgulho de sermos brasileiros. Esse é um país incrível, e temos de fato muita sorte em carregá-lo no sangue. Por mais que eu esteja saindo do Brasil (e, sim, é bem rapidinho. Eu voltarei muhahaha!), não carrego aquele sentimento de "meu país não presta e estou indo para o primeiro mundo". Pelo contrário. Garanto a vocês que os gringos só ouvirão elogios ao Brasil, afinal roupa suja se lava em casa, né? Segue uma listinha interessante de itens que podemos nos orgulhar do nosso país.

- O Brasil é o país que tem tido maior sucesso no combate à AIDS e de outras doenças sexualmente transmissíveis, e vem sendo exemplo mundial;

-  O Brasil é o único país do hemisfério sul que está participando do Projeto Genoma;

- O Brasil tem o mais moderno sistema eleitoral do mundo, 100% informatizado. Os resultados são disponibilizados algumas horas após o fim da votação;

- Mesmo sendo um país em desenvolvimento, os internautas brasileiros representam uma fatia de 40% do mercado na América Latina;

- No Brasil, há 14 fábricas de veículos instaladas e outras 4 se instalando, enquanto alguns países vizinhos não possuem nenhuma;

- 97% das crianças entre 7 e 14 anos estão na escola;


- O mercado de telefones celulares do Brasil é o segundo do mundo, com 650 mil novas habilitações a cada mês. Na telefonia fixa, o país ocupa a quinta posição em número de linhas instaladas;

- Das empresas brasileiras, 6.890 possuem certificado de qualidade ISO-9000, maior número entre os países em desenvolvimento. No México, são apenas 300 empresas e 265 na Argentina;


- O Brasil é o segundo maior mercado de jatos e helicópteros executivos;

- No Brasil são lançados, a cada ano, 50 mil novos livros. Esse número é maior do que em muitos países desenvolvidos, como a Itália, por exemplo;

- O sistema bancário mais moderno do mundo é o brasileiro;

- O Brasil, com 125 milhões de eleitores, é a quarta maior democracia do mundo, atrás da Índia (670 milhões), EUA (300 milhões) e Indonésia (155 milhões).

Sem dúvida eu poderia enumerar mais dezenas de motivos para nos orgulhar, mas esses são alguns que eu recebi por e-mail da Dona Elva (mãe, te amo, um beijo!) e quis compartilhar com vocês. BRASIL!

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Reportagem sobre o parque nacional de Yellowstone

"Nesta sexta-feira (25), o Globo Repórter mostra as incríveis transformações da natureza e da vida selvagem durante as quatro estações no Parque Nacional de Yellowstone."
Gente, está aí uma reportagem que eu recomendo que vocês assistam, por toda a beleza que o lugar - o parque nacional mais antigo do mundo - tem para nos mostrar. Sim, o Yellowstone é gigantesco. Ele ocupa mais de 8 mil km² nos estados do Wyoming (principalmente), Montana e Idaho. Para vocês terem ideia, segundo a Wikipedia, a divisa entre as bacias dos oceanos Atlantico e Pacífico passam pelo parque (ou quase isso, eu não entendi direito a informação)! É simplesmente incrível.


Divisa entre as bacias do Atlântico e do Pacífico
De ChristianZando


Assistam mesmo, o parque parece ser lindo. A dica foi do Marcel, que tremeu a minha janela no MSN até eu acordar pra ver o que estava causando tanto barulho. Pensei estar em 2012, mas era apenas ele eufórico pela aparição do parque na televisão. Abaixo, o video da chamada:

Vale a pena assistir. O parque é lindo nas quatro estações do ano. =D

terça-feira, 22 de junho de 2010

Começaram os ajustes

Olá pessoal! O tempo está voando. Faltam menos de 5 meses para o embarque. Sabe o que isso implica? Cerca de uns dois meses até a feira de empregos em Porto Alegre. Lendo parece muito, mas quando a gente se dá conta de tudo que já ficou para trás, povo, é uma sensação ímpar. Ontem o Marcel e eu conversamos quase uma hora no celular - sim, nossas ligações nunca baixam disso. Que Deus abençõe o Infinity! - e já começamos a planejar uns pequenos detalhes da nossa viagem. Ah, para quem não sabe, nós viajaremos juntos, em dupla. Isso é legal porque é super importante você ter alguém para dividir suas angústias, ansiedades e principalmente suas alegrias, sem contar que o Marcel é nota mil, um cara muito gente boa mesmo. Tenho certeza que nos daremos muito bem na terra do Tio Sam. Enfim, ontem nós analisamos a situação do dólar. Precisamos levar algum dinheiro para nos manter nos EUA até recebermos o primeiro pagamento (que, via de regra, é feito a cada duas semanas). A Egali recomenda que cada um leve, no mínimo, US$ 800,00. Ontem ele ligou para uma casa de câmbio e explicaram que o dólar que nós, pessoas comuns, compramos não é aquele que aparece na TV, o comercial (que ontem fechou em R$ 1,77). O que a gente compra é o dólar turismo, que estava cotado a algo próximo a R$ 1,90! Ou seja, a R$ 1,70 gastaríamos R$ 1.360,00. Se for a R$ 1,90, gastaremos R$ 1.520,00. São R$ 160,00 de diferença. O problema são as eleições. A tendência do dólar é se manter estável, porém, quando caso o Serra vença a disputa, é possível que o dólar suba bastante. Ou seja, estamos em um dilema: comprar agora ou esperar para ver?
Estamos, também, estudando a possibilidade de comprar um carro assim que chegarmos aos EUA. Quem tiver o mesmo interesse pode pesquisar por este site. Lá você pode filtrar por marca, modelo, estado e etc. É bem legal, vale a dica.
Sábado eu vou na Egali junto com o Marcel. Temos alguns assuntos a tratar, começar a organização das coisas de fato. Certamente receberemos alguma orientação da Mari, que é super gente boa.
Agora resta aguardar, né? Segurar a ansiedade está cada vez mais difícil, e eu já me imagino entrando no avião rumo aos EUA. Está sendo, sem sombra de dúvidas, uma experiência maravilhosa.

domingo, 20 de junho de 2010

Palavras sem tradução

Conversando agora há pouco com o meu irmão, começamos a falar sobre as palavras/expressões que não conseguíamos traduzir para outra língua. E tudo isso começou porque ele achou ruim usar "baby" como um apelido carinhoso, dizendo que não poderia ser nada além de bebê. De fato, a possibilidade que a língua nos dá é incrível e, quanto mais línguas sabemos, mais nós vemos que de fato a comunicação é extremamente limitada diante da infinidade de sentimentos que gostaríamos de expressar.
Por causa disso eu achei uma listinha (velha, é verdade, mas que é bem curiosa) com as 10 palavras mais difíceis para traduzir em todos os idiomas. A pesquisa foi feita em 2004 pela empresa Today Translation e vários linguístas de centenas de países foram ouvidos. Vamos à lista: 

10º | Klloshar (Idioma: Albanês). Perdedor.
 Como assim perdedor é difícil de traduzir? Temos loser em inglês, pendant em francês. Mas, tudo bem, dizem que louco a gente não contraria. 


9º | Pochemuchka (Idioma: Russo). É a pessoa que formula muitas perguntas.
É, essa é complicadinha. Seria algo como "burro do Shrek", sabe?

8º | Selathirupavar (Idioma: Tamil). Certo tipo de absentismo escolar.
Absentismo: Situação daquele que está ausente do local ou da função onde devia estar ou que devia exercer. Valeu, ficou tudo mais fácil agora...

| Saudade (Idioma: Português). Refere-se ao verdadeiro estado de nostalgia. 
Difícil? Poxa, saudade nada mais é do que sentir saudades. É simples!

6º | Gezellig (Idioma: Holandês). O significado deste peculiar adjetivo pode siginificar vários termos termos, como acolhedor, íntimo e agradável. 
Em bom português: cama.

5º | Altahmam (Idioma: Árabe). Designa um tipo de tristeza profunda.  
E quem disse que os sheiks não têm depressão?

4º | Naa (Idioma: Japonês). Utiliza-se só na zona de Kansai para "enfatizar as afirmações ou expressar que se está de acordo com alguém".  
É algo como "hmmm, tá bom".

3º | Radioukacz (Idioma: Polonês). Palavra que se utiliza para se referir à "pessoa que trabalhou com telegrafia para os movimentos de resistência no lado soviético da cortina de ferro". 
Ah, é tipo os pracinhas da 2ª guerra, não? 

2º | Shlimazl (Idioma: Iídich). "o que tem uma má sorte crônica" 
Ora, pra que você quer chamar alguém de "azarado"? Usa "slimazl", é muito mais simples e prático (seja lá qual for a pronúncia disso...).
  
1º | Ilunga  (Idioma: Tshiluba ou Luba-kasai, falado no sudeste da República Democrática de Congo). Significa "a pessoa capaz de perdoar um abuso ou ofensa pela primeira vez, de tolerá-lo uma segunda vez, mas nunca uma terceira".
Tá, agora me pegou. O que faz alguém aceitar uma ofensa nas duas primeiras vezes e chutar o pau da barraca na terceira? Xinga logo de cara, amigo!

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Comentários meus 
 

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Documentos

Noooooite! Meu passaporte estava com a Egali desde o ano passado (para os preparativos do programa anterior eles já ficavam com tudo desde o início) e desde o ano passado, por consequência, a minha mãe me incomodava por ter deixado isso com eles. É um documento importante, dizia ela. Então, hoje, para resolver esses problemas, enviei um e-mail para o Operacional pedindo meu passaporte e minha PID (Permissão Internacional para Dirigir) de volta. O pessoal de lá foi super atencioso e agora, ao chegar em casa, já li um e-mail informando que os documentos já estão no malote que chegará a Pelotas na semana que vem. Rápidos e eficientes como a Egali sempre foi. Gostei.
Ah, gostaria de registrar aqui o expressivo crescimento do blog em apenas um dia. O aumento no número das visitas foi de 1.100% segundo o Google Analytics. Claro que pra quem não tem nada, qualquer coisa já é muito, né? Chutem nos comentários o número de visitas de ontem. Se alguém acertar ganha um prêmio...

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Teste de inglês

Boa tarde! Hoje eu vou falar um pouco sobre o Egali Test. Pera aê, Christian, no outro post tu criticaste o uso de expressões em inglês e agora estás usando uma? É, você tem razão em pensar assim. Acontece que esse é o nome que a própria Egali dá para o teste, ou seja, não é minha culpa. De qualquer forma, falemos sobre o teste de inglês necessário para poder participar do FREE. Mais uma vez ressalto que as informações são baseadas em experiências pessoais, ou seja, foi o que aconteceu comigo e pode não ser regra geral, e também são relacionadas exclusivamente ao processo da Egali. Outras agências podem - e provavelmente têm - processos um pouco diferentes. O teste da Egali é bem simples, consiste em uma parte de escuta e outra de compreensão textual e escrita. O nível mínimo de inglês para participar do programa é pré-intermediário. Ao todo, o teste nivela por quatro níveis: pré-intermediário, intermediário, pré-avançado e avançado. Pelo que lembro, são 55 questões, sendo as 30 primeiras de escuta e as outras de leitura/escrita (não estou certo). Cada questão tem pesos diferentes e, de acordo com a tua pontuação, tu és classificado em determinado nível (dãã, Christian, isso é lógico!). Eu não sei qual a pontuação necessária para ficar nos dois primeiros níveis, mas para ficar no pré-avançado tu tens que ter feito entre 75 e 85 pontos e no nível avançado entre 85,1 e 100 pontos. Outra coisa óbvia mas que preciso citar: quanto mais alto o nível de inglês, melhores são as chances de conseguir um bom emprego nos EUA. Tem outra coisa importante: cada empregador exige um determinado nível no idioma. Aqueles que exigem níveis mais altos geralmente pagam melhor. Eu fui classificado no pré-avançado e a vaga que estou querendo exige justamente esse nível. Se tudo der certo passarei bastante frio nos Estados Unidos. HAHAHA
Então é isso, pra galerinha FREE que ainda não fez o teste eu tenho uma dica: se acalmem. O teste é bem tranquilo mesmo. Não se prendam à gramática porque ela nem é exigida. O que se pede é o conhecimento da língua de uma forma mais ampla. Para aqueles que têm um nível um pouco mais alto e acham que o teste não faz muita diferença, se esforcem para pegar avançado e curtam muito o país. Por mais que tenhamos estudado bastante aqui no Brasil, só teremos contato com o inglês de fato quando estivermos fora. E aí, meu amigo, não há pontuação que te coloque acima ou abaixo de alguém. E boa sorte nas mímicas...

terça-feira, 15 de junho de 2010

E essa história do inglês, hein?

Boa noite! Começo o post extremamente irritado. Perambulava eu por alguns blogs de intercambistas agora há pouco quando me dei conta de um fenômeno que acontece em praticamente todos eles: a inglenização. Eu não sei o que esse povo tem na cabeça, mas isso me estressa profundamente. Por que diabos as pessoas, quando fazem um blog sobre intercâmbio, têm mania de começar a usar determinadas palavras em inglês? Ou, pior, algumas vezes colocam textos inteiiiiros em inglês no blog. Lógico que de vez em quando dá preguiça de traduzir tudo o que nós vemos pela internet. Acontece, meu filho, que tu estás escrevendo EM PORTUGUÊS, para leitores de língua portuguesa. Hoje em dia todo mundo fala inglês, isso é básico, mas ainda assim você imagina a Globo colocando alguma notícia no ar em outro idioma? É exatamente a mesma coisa. Tá fora do Brasil há tempos e não sabe como dizer determinada palavra? Google pra você, queridão. Tá no Brasil e acha que é grande coisa por falar um pouquinho de inglês? Acorda, meu filho. Inglês é o idioma mais "povão" que existe. Atualmente 25 milhões de brasileiros estudam inglês. Isso é mais do que a população da Austrália, por exemplo. Portanto, volta à Terra e te liga que qualquer pessoa que queira pode falar inglês e que tu não és mais do que ninguém por fazê-lo e que, ao colocar expressõezinhas em inglês no teu blog, não te tornarás melhor do que ninguém. Fica a dica. Todos nós queremos viajar e conhecer outras culturas, isso é fato. Mas aprendamos antes a valorizar a mais fantástica cultura e a mais bela língua que temos: a nossa.

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Primeira experiência fora do Brasil

Olá povos. Hoje vou contar um pouquinho de como foi a minha primeira - e, até agora, única - experiência fora do Brasil. Em novembro do ano passado eu estava de aniversário (como todos os anos, lógicamente) e a minha mãe tinha um compromisso profissional em Buenos Aires (Argentina) que pegava, justamente, o meu diazinho. Qual a solução encontrada? Chris, vais para a Argentina comigo, disse a D. Elva (mamãe =D). Saímos de Porto Alegre a noite, perto das 21h, num voo cheio de turbulências e com um sanduíche muito ruim. O tempo de viagem é de pouco mais de uma hora e, como na Argentina não tem horário de verão, chegamos lá às 21h também. Nós estávamos hospedados em um hotel perto da Av. 9 de julho, no coração de Buenos Aires. Precisávamos, óbviamente, chegar até o hotel. O aeroporto da cidade fica a uns 40 km do centro (é tipo a distância de São Paulo até o aeroporto de Guarulhos). Enfim, dentro do terminal haviam os táxis oficiais, registrados e que nos levariam para onde quiséssemos. O preço era de 98 pesos argentinos do aeroporto ao centro (cerca de R$ 45,00). Minha mãe, muito trambiqueira que é, preferiu pegar os táxis "alternativos" que ficam do lado de fora do terminal. Encontramos um senhor muito simpático que disse que por 90 pesos nos levaria até o nosso hotel. Porém, chegando ao carro dele, descobrimos que o pneu estava furado! Tudo bem, tudo bem, essas coisas acontecem. Ele nos encaminhou a um colega e enfim embarcamos em direção a nossa hospedagem. Conversamos um pouco no caminho. Ok, na verdade nós tentamos conversar. Minha mãe não fala nada em espanhol, eu até que me viro bem e o taxista... bem, o taxista não queria conversar e tinha um sotaque feio. Chegamos ao hotel e ele nos cobrou 110 pesos (repara: o táxi oficial era 98). Tudo bem, nós tínhamos trocado pesos ainda no Brasil e eram todos em notas de 100, logo, entregamos a ele 200 pesos. Nesse momento a criatura começou a conversar com a minha mãe e ela, sem entender nada, só concordava. Quando eu pedi o troco, o taxista me olha com 110 pesos EXATOS na mão e me diz que não tinha troco. Como assim não tinha troco? Não tínhamos notas trocadas, era IMPOSSÍVEL que tivéssemos dado a ele o valor certinho da corrida. Nisso começou uma discussão gigantesca dentro do carro. Minha mãe, sem o entender, falava rápido comigo em português. O motorista, irritado com a situação, me xingava em espanhol, dizendo que não queríamos pagá-lo. Deixei a minha mãe tentando resolver a situação e entrei no hotel, em busca dos seguranças. Segue o diálogo (traduzido, claro hahaha):
- Boa noite, eu tenho uma reserva aqui mas estou com um problema no táxi, você pode me ajudar?
- Boa noite, senhor. Me informe seu nome completo para que eu possa verificar a reserva.
- Christian Silva de Avila. Mas você poderia verificar isso depois? Minha mãe está sozinha com o taxista.
- Qual é o problema, sr. Avila?
- Nós pagamos o taxista, mas ele diz o contrário.
Nesse momento o recepcionista verifica a reserva e, só depois de constatar que eu de fato tinha feito a tal reserva, resolve me ajudar. Ele chamou o segurança e, quando estávamos saindo do hotel, entra minha mãe, a mala e uma nota de 100 pesos na mão.
- O que houve, mãe?
- Ah, eu disse que ia chamar a polícia. Ele me entregou o dinheiro e disse "se não queres me pagar não me paga". Peguei o dinheiro e vim embora!
Mãe com um táxi oficial
De ChristianZando

Excluindo-se esse pequeno problema, a cidade não é lá grandes coisas mas vale a pena a visita, principalmente para nós, brasileiros, que temos uma moeda valorizada frente ao peso argentino. As coisas lá são bem baratas, em especial os táxis (quando não temos nenhum problema com eles hahaha) e a alimentação. Com menos de 100 pesos (ou seja, menos de R$ 50,00) você almoça tranquilamente em Puerto Madera, a beira do Rio da Prata com a nata da sociedade argentina. Não é pouca coisa, meu bem!


Puerto Madera, um dos bairros mais nobres de Buenos Aires
De ChristianZando
Fora isso, o centro da cidade é bem velho e feio. O metrô - que lá é chamado de subte - é muito horrível. Alguns trens não tem janelas (é sério!) e em outros a abertura das portas é manual! Fora que, quando você está descendo para a estação, já começa a sentir aquele futum. Que gente fedorenta, meu Deus! 
Tirando todos os pequenos probleminhas já citados, tem bastante coisa boa pra ver, sim, como o Obelisco e a Casa Rosada.

Eu em frente à Casa Rosada
De ChristianZando

De onde surgiu essa ideia maluca?

Pois é, meus amigos. De onde eu tirei essa ideia de me mandar pros EUA de repente? Na verdade essa vontade não é tão repentina quanto parece. Começando do começo (e sendo redundante haha) eu nunca tive vontade de conhecer a terra do tio Sam, a exceção de New York. Por fazer letras - francês e pesquisar na área, minha vontade sempre foi conhecer o Canadá (tanto Toronto, pelo inglês, quanto Montreal, pelo francês). Infelizmente por questões de grana mesmo - nos meus cálculos, gastaria R$ 15 mil para ficar 3 meses no Canadá - tal viagem não foi possível. Como eu já tinha colocado na cabeça que queria sair do país (e quando eu "encasqueto" com uma ideia eu vou até o final) eu comecei a procurar por opções mais baratas para passar um tempo no exterior. Como futuro professor, irmão mais velho de 4 crianças e um cara extremamente versátil que sou (e modesto, lógicamente), me matriculei em um programa de au pair da Egali, que é a minha agência até hoje. Paguei tudo bonitinho, entreguei os documentos necessários, enfim, providenciei tudo o que deveria ser providenciado para começar a procurar famílias. Mas o coração apertou. Ficar um ano longe da faculdade, dos amigos, da família, enfim, largar de vez a vida aqui no Brasil não me pareceu uma ideia sensata. Foi aí que surgiu a vontade de participar do FREE - Férias Remuneradas para Estudantes nos EUA - que consiste justamente em ficar nos EUA durante as férias de verão da Universidade. Super legal, né? Nesse link vocês podem ter uma ideia de como o programa da Egali funciona. Outras agências possuem programas similares (é o caso do TRUE - Trabalho Remunerado para Universitários no Exterior - da World Study). Em suma é isso. O fato de ficar longe por um ano e, principalmente, não me formar com os meus colegas foi o que mais pesou para que eu trocasse o au pair pelo FREE. Entretanto, se a oportunidade de ficar um ano fosse na Europa eu não pensaria duas vezes. Entretanto isso AINDA não é possível. Quem sabe no futuro?

No princípio...

Fala galerinha! Finalmente começo o meu blog, o ChristianZando. Nesse espaço eu pretendo falar sobre a minha experiência de viagem (principalmente o meu pequeno intercâmbio para os EUA no final do ano) e também sobre futilidades, inutilidades e tudo o que me vier a cabeça. Espero ver todo mundo zanzando comigo por aí!